

Mitologia

EROS E AFRODITE
Uma história de amor sublime entre dois deuses e a perseguição por um deus terrível

Tifão, deus da seca. Inimigo hereditário dos deuses, principalmente de Zeus (Júpiter), pelo qual mantinha um ódio imortal. Foi pai de criaturas horripilantes (o cão Cérbero, a esfinge, a Hydra de Lerna). Tifão perseguiu Zeus por muitos anos e acabou arrancando-lhe os nervos essenciais da força viril e da consciência. Hermes (Mercúrio) encarrega-se de recuperar os nervos de Zeus e sua consciência, fazendo Tifão adormecer com sua flauta mágica. Tifão também perseguia Afrodite (Vênus) e Eros (Cupido), divindade da sensibilidade e das trocas sentimentais, filho de Marte (Ares) e Vênus. Um amor impossível uniria Afrodite e Eros, mãe e filho. Um dia Tifão encontra Eros e Afrodite em pleno amor e começa a perseguí-los. Numa fuga desesperada, pedem auxílio a todos os homens e deuses, não sendo atendidos por ninguém, que temiam a fúria de Tifão.
Somente a cabra Amaltéia os socorre, mostrando-lhes o caminho seguro para fugir daquele deus terrível, indicando o caminho do mar, onde Tifão não poderia mais perseguí-los. Entrando no reino de Poseidon (Netuno), finalmente se livram de Tifão, impossibilitado de entrar no mar por ser o deus da seca. Poseidon, para garantir a fuga, envia dois delfins amarrados com um laço de ouro. Eros e Afrodite montam nos delfins e os leva para as profundezas do oceano, onde viveriam seu sonho de amor eterno, onde nunca mais seriam perseguidos, nem pelos deuses, nem pelos homens. Afrodite retornou para o seu lugar de origem, onde se protegia dos monstros que a perseguiam, mas teve que abandonar a terra firme e o contato com o mundo concreto e a realidade da matéria, tornando-se prisioneira do amor num mundo distante e irreal que era o fundo do mar.